learnxinyminutes-docs/pt-br/r-pt.html.markdown
2024-04-06 08:33:50 -07:00

783 lines
25 KiB
Markdown
Raw Blame History

This file contains ambiguous Unicode characters

This file contains Unicode characters that might be confused with other characters. If you think that this is intentional, you can safely ignore this warning. Use the Escape button to reveal them.

---
language: R
contributors:
- ["e99n09", "http://github.com/e99n09"]
- ["isomorphismes", "http://twitter.com/isomorphisms"]
- ["kalinn", "http://github.com/kalinn"]
translators:
- ["Marcel Ribeiro-Dantas", "http://github.com/mribeirodantas"]
lang: pt-br
filename: learnr-pt.r
---
R é uma linguagem de programação estatística. Ela tem muitas bibliotecas para carregar e limpar conjuntos de dados, executar análises estatísticas e produzir gráficos. Você também pode executar comandos do `R` dentro de um documento LaTeX.
```r
# Comentários começam com o símbolo de Cerquilha, também conhecido como
# jogo da velha
# Não existe um símbolo especial para comentários em várias linhas
# mas você pode escrever várias linhas de comentários adicionando a
# cerquilha (#) ao início de cada uma delas.
# No Windows e Linux, você pode usar CTRL-ENTER para executar uma linha.
# No MacOS, o equivalente é COMMAND-ENTER
#############################################################################
# Coisas que você pode fazer sem entender nada sobre programação
#############################################################################
# Nesta seção, mostramos algumas das coisas legais que você pode fazer em
# R sem entender nada de programação. Não se preocupe em entender tudo o
# que o código faz. Apenas aproveite!
data() # navegue pelos conjuntos de dados pré-carregados
data(rivers) # carregue este: "Comprimentos dos principais rios norte-americanos"
ls() # observe que "rivers" apareceu na área de trabalho (workspace)
head(rivers) # dê uma espiada no conjunto de dados
# 735 320 325 392 524 450
length(rivers) # quantos rios foram medidos?
# 141
summary(rivers) # consulte um sumário de estatísticas básicas
# Min. 1st Qu. Median Mean 3rd Qu. Max.
# 135.0 310.0 425.0 591.2 680.0 3710.0
# faça um diagrama de ramos e folhas (uma visualização de dados semelhante a um histograma)
stem(rivers)
# A vírgula está 2 dígito(s) à direita do símbolo |
#
# 0 | 4
# 2 | 011223334555566667778888899900001111223333344455555666688888999
# 4 | 111222333445566779001233344567
# 6 | 000112233578012234468
# 8 | 045790018
# 10 | 04507
# 12 | 1471
# 14 | 56
# 16 | 7
# 18 | 9
# 20 |
# 22 | 25
# 24 | 3
# 26 |
# 28 |
# 30 |
# 32 |
# 34 |
# 36 | 1
stem(log(rivers)) # Observe que os dados não são normais nem log-normais!
# Tome isso, fundamentalistas da curva normal!
# O ponto decimal está 1 dígito(s) à esquerda do símbolo |
#
# 48 | 1
# 50 |
# 52 | 15578
# 54 | 44571222466689
# 56 | 023334677000124455789
# 58 | 00122366666999933445777
# 60 | 122445567800133459
# 62 | 112666799035
# 64 | 00011334581257889
# 66 | 003683579
# 68 | 0019156
# 70 | 079357
# 72 | 89
# 74 | 84
# 76 | 56
# 78 | 4
# 80 |
# 82 | 2
# faça um histograma:
hist(rivers, col="#333333", border="white", breaks=25) # brinque com estes parâmetros
hist(log(rivers), col="#333333", border="white", breaks=25) # você fará mais gráficos mais tarde
# Aqui está outro conjunto de dados que vem pré-carregado. O R tem toneladas deles.
data(discoveries)
plot(discoveries, col="#333333", lwd=3, xlab="Ano",
main="Número de descobertas importantes por ano")
plot(discoveries, col="#333333", lwd=3, type = "h", xlab="Ano",
main="Número de descobertas importantes por ano")
# Em vez de deixar a ordenação padrão (por ano),
# também podemos ordenar para ver o que é mais comum:
sort(discoveries)
# [1] 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2
# [26] 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3
# [51] 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4
# [76] 4 4 4 4 5 5 5 5 5 5 5 6 6 6 6 6 6 7 7 7 7 8 9 10 12
stem(discoveries, scale=2)
#
# O ponto decimal está no símbolo |
#
# 0 | 000000000
# 1 | 000000000000
# 2 | 00000000000000000000000000
# 3 | 00000000000000000000
# 4 | 000000000000
# 5 | 0000000
# 6 | 000000
# 7 | 0000
# 8 | 0
# 9 | 0
# 10 | 0
# 11 |
# 12 | 0
max(discoveries)
# 12
summary(discoveries)
# Min. 1st Qu. Median Mean 3rd Qu. Max.
# 0.0 2.0 3.0 3.1 4.0 12.0
# Role um dado algumas vezes
round(runif(7, min=.5, max=6.5))
# 1 4 6 1 4 6 4
# Seus números serão diferentes dos meus, a menos que definamos a mesma semente aleatória com o set.seed
# Obtenha 9 números de forma aleatória a partir de uma distribuição normal
rnorm(9)
# [1] 0.07528471 1.03499859 1.34809556 -0.82356087 0.61638975 -1.88757271
# [7] -0.59975593 0.57629164 1.08455362
##################################################
# Tipos de dados e aritmética básica
##################################################
# Agora para a parte orientada a programação do tutorial.
# Nesta seção você conhecerá os tipos de dados importantes do R:
# integers, numerics, characters, logicals, e factors.
# Existem outros, mas estes são o mínimo que você precisa para
# iniciar.
# INTEGERS
# Os inteiros de armazenamento longo são escritos com L
5L # 5
class(5L) # "integer"
# (Experimente ?class para obter mais informações sobre a função class().)
# Em R, todo e qualquer valor, como 5L, é considerado um vetor de comprimento 1
length(5L) # 1
# Você pode ter um vetor inteiro com comprimento > 1 também:
c(4L, 5L, 8L, 3L) # 4 5 8 3
length(c(4L, 5L, 8L, 3L)) # 4
class(c(4L, 5L, 8L, 3L)) # "integer"
# NUMERICS
# Um "numeric" é um número de ponto flutuante de precisão dupla
5 # 5
class(5) # "numeric"
# De novo, tudo em R é um vetor;
# você pode fazer um vetor numérico com mais de um elemento
c(3,3,3,2,2,1) # 3 3 3 2 2 1
# Você também pode usar a notação científica
5e4 # 50000
6.02e23 # Número de Avogadro
1.6e-35 # Comprimento de Planck
# Você também pode ter números infinitamente grandes ou pequenos
class(Inf) # "numeric"
class(-Inf) # "numeric"
# Você pode usar "Inf", por exemplo, em integrate(dnorm, 3, Inf)
# isso evita as tabelas de escores-Z.
# ARITMÉTICA BÁSICA
# Você pode fazer aritmética com números
# Fazer aritmética com uma mistura de números inteiros (integers) e com
# ponto flutuante (numeric) resulta em um numeric
10L + 66L # 76 # integer mais integer resulta em integer
53.2 - 4 # 49.2 # numeric menos numeric resulta em numeric
2.0 * 2L # 4 # numeric vezes integer resulta em numeric
3L / 4 # 0.75 # integer dividido por numeric resulta em numeric
3 %% 2 # 1 # o resto de dois numeric é um outro numeric
# Aritmética ilegal produz um "não-é-um-número" (do inglês Not-a-Number):
0 / 0 # NaN
class(NaN) # "numeric"
# Você pode fazer aritmética em dois vetores com comprimento maior que 1,
# desde que o comprimento do vetor maior seja um múltiplo inteiro do menor
c(1,2,3) + c(1,2,3) # 2 4 6
# Como um único número é um vetor de comprimento um, escalares são aplicados
# elemento a elemento com relação a vetores
(4 * c(1,2,3) - 2) / 2 # 1 3 5
# Exceto para escalares, tenha cuidado ao realizar aritmética em vetores com
# comprimentos diferentes. Embora possa ser feito,
c(1,2,3,1,2,3) * c(1,2) # 1 4 3 2 2 6
# ter comprimentos iguais é uma prática melhor e mais fácil de ler
c(1,2,3,1,2,3) * c(1,2,1,2,1,2)
# CHARACTERS
# Não há diferença entre strings e caracteres em R
"Horatio" # "Horatio"
class("Horatio") # "character"
class('H') # "character"
# São ambos vetores de caracteres de comprimento 1
# Aqui está um mais longo:
c('alef', 'bet', 'gimmel', 'dalet', 'he')
# "alef" "bet" "gimmel" "dalet" "he"
length(c("Call","me","Ishmael")) # 3
# Você pode utilizar expressões regulares (regex) em vetores de caracteres:
substr("Fortuna multis dat nimis, nulli satis.", 9, 15) # "multis "
gsub('u', 'ø', "Fortuna multis dat nimis, nulli satis.") # "Fortøna møltis dat nimis, nølli satis."
# R tem vários vetores de caracteres embutidos:
letters
# [1] "a" "b" "c" "d" "e" "f" "g" "h" "i" "j" "k" "l" "m" "n" "o" "p" "q" "r" "s"
# [20] "t" "u" "v" "w" "x" "y" "z"
month.abb # "Jan" "Feb" "Mar" "Apr" "May" "Jun" "Jul" "Aug" "Sep" "Oct" "Nov" "Dec"
# LOGICALS
# Em R, um "logical" é um booleano
class(TRUE) # "logical"
class(FALSE) # "logical"
# O comportamento deles é normal
TRUE == TRUE # TRUE
TRUE == FALSE # FALSE
FALSE != FALSE # FALSE
FALSE != TRUE # TRUE
# Dados ausentes (NA) são logical, também
class(NA) # "logical"
# Use | e & para operações lógicas.
# OR
TRUE | FALSE # TRUE
# AND
TRUE & FALSE # FALSE
# Aplicar | e & a vetores retorna operações lógicas elemento a elemento
c(TRUE,FALSE,FALSE) | c(FALSE,TRUE,FALSE) # TRUE TRUE FALSE
c(TRUE,FALSE,TRUE) & c(FALSE,TRUE,TRUE) # FALSE FALSE TRUE
# Você pode testar se x é TRUE
isTRUE(TRUE) # TRUE
# Aqui obtemos um vetor logical com muitos elementos:
c('Z', 'o', 'r', 'r', 'o') == "Zorro" # FALSE FALSE FALSE FALSE FALSE
c('Z', 'o', 'r', 'r', 'o') == "Z" # TRUE FALSE FALSE FALSE FALSE
# FACTORS
# A classe factor é para dados categóricos
# Os fatores podem ser ordenados (como as avaliações de crianças) ou
# não ordenados (como as cores)
factor(c("azul", "azul", "verde", NA, "azul"))
# azul azul verde <NA> azul
# Levels: azul verde
# Os "levels" são os valores que os dados categóricos podem assumir
# Observe que os dados ausentes não entram nos levels
levels(factor(c("verde", "verde", "azul", NA, "azul"))) # "azul" "verde"
# Se um vetor de factor tem comprimento 1, seus levels também terão comprimento 1
length(factor("green")) # 1
length(levels(factor("green"))) # 1
# Os fatores são comumente vistos em data frames, uma estrutura de dados que abordaremos
# mais tarde
data(infert) # "Infertilidade após aborto espontâneo e induzido"
levels(infert$education) # "0-5yrs" "6-11yrs" "12+ yrs"
# NULL
# "NULL" é um valor estranho; use-o para "apagar" um vetor
class(NULL) # NULL
parakeet = c("bico", "penas", "asas", "olhos")
parakeet
# [1] "bico" "penas" "asas" "olhos"
parakeet <- NULL
parakeet
# NULL
# COERÇÃO DE TIPO
# Coerção de tipo é quando você força um valor a assumir um tipo diferente
as.character(c(6, 8)) # "6" "8"
as.logical(c(1,0,1,1)) # TRUE FALSE TRUE TRUE
# Se você colocar elementos de diferentes tipos em um vetor, coerções estranhas acontecem:
c(TRUE, 4) # 1 4
c("cachorro", TRUE, 4) # "cachorro" "TRUE" "4"
as.numeric("Bilbo")
# [1] NA
# Warning message:
# NAs introduced by coercion
# Observe também: esses são apenas os tipos de dados básicos
# Existem muitos outros tipos de dados, como datas, séries temporais, etc.
##################################################
# Variáveis, laços, expressões condicionais
##################################################
# Uma variável é como uma caixa na qual você armazena um valor para uso posterior.
# Chamamos isso de "atribuir" o valor à variável.
# Ter variáveis nos permite escrever laços, funções e instruções com condição
# VARIÁVEIS
# Existem muitas maneiras de atribuir valores:
x = 5 # é possível fazer assim
y <- "1" # mas é preferível fazer assim
TRUE -> z # isso funciona, mas é estranho
# LAÇOS
# Nós temos laços com for
for (i in 1:4) {
print(i)
}
# [1] 1
# [1] 2
# [1] 3
# [1] 4
# Nós temos laços com while
a <- 10
while (a > 4) {
cat(a, "...", sep = "")
a <- a - 1
}
# 10...9...8...7...6...5...
# Tenha em mente que os laços for e while são executados lentamente em R
# Operações em vetores inteiros (por exemplo, uma linha inteira, uma coluna inteira)
# ou funções do tipo apply() (discutiremos mais tarde) são mais indicadas
# IF/ELSE
# Novamente, bastante padrão
if (4 > 3) {
print("4 é maior que 3")
} else {
print("4 não é maior que 3")
}
# [1] "4 é maior que 3"
# FUNÇÕES
# Definidas assim:
jiggle <- function(x) {
x = x + rnorm(1, sd=.1) # adicione um pouco de ruído (controlado)
return(x)
}
# Chamada como qualquer outra função R:
jiggle(5) # 5±ε. Após set.seed(2716057), jiggle(5)==5.005043
###########################################################################
# Estruturas de dados: Vetores, matrizes, data frames e arranjos (arrays)
###########################################################################
# UNIDIMENSIONAL
# Vamos começar do início, e com algo que você já sabe: vetores.
vec <- c(8, 9, 10, 11)
vec # 8 9 10 11
# Consultamos elementos específicos utilizando colchetes
# (Observe que R começa a contar a partir de 1)
vec[1] # 8
letters[18] # "r"
LETTERS[13] # "M"
month.name[9] # "September"
c(6, 8, 7, 5, 3, 0, 9)[3] # 7
# Também podemos pesquisar os índices de componentes específicos,
which(vec %% 2 == 0) # 1 3
# pegue apenas as primeiras ou últimas entradas no vetor,
head(vec, 1) # 8
tail(vec, 2) # 10 11
# ou descubra se um determinado valor está no vetor
any(vec == 10) # TRUE
# Se um índice for além do comprimento de um vetor, você obterá NA:
vec[6] # NA
# Você pode encontrar o comprimento do seu vetor com length()
length(vec) # 4
# Você pode realizar operações em vetores inteiros ou subconjuntos de vetores
vec * 4 # 32 36 40 44
vec[2:3] * 5 # 45 50
any(vec[2:3] == 8) # FALSE
# e R tem muitas funções internas para sumarizar vetores
mean(vec) # 9.5
var(vec) # 1.666667
sd(vec) # 1.290994
max(vec) # 11
min(vec) # 8
sum(vec) # 38
# Mais alguns recursos embutidos:
5:15 # 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
seq(from=0, to=31337, by=1337)
# [1] 0 1337 2674 4011 5348 6685 8022 9359 10696 12033 13370 14707
# [13] 16044 17381 18718 20055 21392 22729 24066 25403 26740 28077 29414 30751
# BIDIMENSIONAL (ELEMENTOS DA MESMA CLASSE)
# Você pode fazer uma matriz com entradas do mesmo tipo assim:
mat <- matrix(nrow = 3, ncol = 2, c(1,2,3,4,5,6))
mat
# [,1] [,2]
# [1,] 1 4
# [2,] 2 5
# [3,] 3 6
# Ao contrário de um vetor, a classe de uma matriz é "matrix" independente do que ela contém
class(mat) # "matrix"
# Consulte a primeira linha
mat[1,] # 1 4
# Execute uma operação na primeira coluna
3 * mat[,1] # 3 6 9
# Consulte uma célula específica
mat[3,2] # 6
# Transponha toda a matriz
t(mat)
# [,1] [,2] [,3]
# [1,] 1 2 3
# [2,] 4 5 6
# Multiplicação de matrizes
mat %*% t(mat)
# [,1] [,2] [,3]
# [1,] 17 22 27
# [2,] 22 29 36
# [3,] 27 36 45
# cbind() une vetores em colunas para formar uma matriz
mat2 <- cbind(1:4, c("cachorro", "gato", "passaro", "cachorro"))
mat2
# [,1] [,2]
# [1,] "1" "cachorro"
# [2,] "2" "gato"
# [3,] "3" "passaro"
# [4,] "4" "cachorro"
class(mat2) # matrix
# Mais uma vez, observe o que aconteceu!
# Como as matrizes devem conter todas as entradas da mesma classe,
# tudo foi convertido para a classe character
c(class(mat2[,1]), class(mat2[,2]))
# rbind() une vetores linha a linha para fazer uma matriz
mat3 <- rbind(c(1,2,4,5), c(6,7,0,4))
mat3
# [,1] [,2] [,3] [,4]
# [1,] 1 2 4 5
# [2,] 6 7 0 4
# Ah, tudo da mesma classe. Sem coerções. Muito melhor.
# BIDIMENSIONAL (CLASSES DIFERENTES)
# Para colunas de tipos diferentes, use um data frame
# Esta estrutura de dados é tão útil para programação estatística,
# que uma versão dela foi adicionada ao Python através do pacote "pandas".
estudantes <- data.frame(c("Cedric","Fred","George","Cho","Draco","Ginny"),
c(3,2,2,1,0,-1),
c("H", "G", "G", "R", "S", "G"))
names(estudantes) <- c("nome", "ano", "casa") # nomeie as colunas
class(estudantes) # "data.frame"
estudantes
# nome ano casa
# 1 Cedric 3 H
# 2 Fred 2 G
# 3 George 2 G
# 4 Cho 1 R
# 5 Draco 0 S
# 6 Ginny -1 G
class(estudantes$ano) # "numeric"
class(estudantes[,3]) # "factor"
# encontre as dimensões
nrow(estudantes) # 6
ncol(estudantes) # 3
dim(estudantes) # 6 3
# A função data.frame() converte vetores de caracteres em vetores de fator
# por padrão; desligue isso definindo stringsAsFactors = FALSE quando
# você criar um data frame
?data.frame
# Existem muitas maneiras particulares de consultar partes de um data frame,
# todas sutilmente diferentes
estudantes$ano # 3 2 2 1 0 -1
estudantes[,2] # 3 2 2 1 0 -1
estudantes[,"ano"] # 3 2 2 1 0 -1
# Uma versão extendida da estrutura data.frame é a data.table
# Se você estiver trabalhando com dados enormes ou em painel, ou precisar mesclar
# alguns conjuntos de dados, data.table pode ser uma boa escolha. Aqui está um tour
# relâmpago:
install.packages("data.table") # baixe o pacote a partir do CRAN
require(data.table) # carregue ele
estudantes <- as.data.table(estudantes)
estudantes # observe a saída ligeiramente diferente
# nome ano casa
# 1: Cedric 3 H
# 2: Fred 2 G
# 3: George 2 G
# 4: Cho 1 R
# 5: Draco 0 S
# 6: Ginny -1 G
estudantes[nome=="Ginny"] # Consulte estudantes com o nome == "Ginny"
# nome ano casa
# 1: Ginny -1 G
estudantes[ano==2] # Consulte estudantes com o ano == 2
# nome ano casa
# 1: Fred 2 G
# 2: George 2 G
# data.table facilita a fusão de dois conjuntos de dados
# vamos fazer outro data.table para mesclar com os alunos
fundadores <- data.table(casa=c("G","H","R","S"),
fundador=c("Godric","Helga","Rowena","Salazar"))
fundadores
# casa fundador
# 1: G Godric
# 2: H Helga
# 3: R Rowena
# 4: S Salazar
setkey(estudantes, casa)
setkey(fundadores, casa)
estudantes <- fundadores[estudantes] # mescle os dois conjuntos de dados com base na "casa"
setnames(estudantes, c("casa","nomeFundadorCasa","nomeEstudante","ano"))
estudantes[,order(c("nome","ano","casa","nomeFundadorCasa")), with=F]
# nomeEstudante ano casa nomeFundadorCasa
# 1: Fred 2 G Godric
# 2: George 2 G Godric
# 3: Ginny -1 G Godric
# 4: Cedric 3 H Helga
# 5: Cho 1 R Rowena
# 6: Draco 0 S Salazar
# O data.table torna as tabelas de sumário fáceis
estudantes[,sum(ano),by=casa]
# casa V1
# 1: G 3
# 2: H 3
# 3: R 1
# 4: S 0
# Para remover uma coluna de um data.frame ou data.table,
# atribua a ela o valor NULL
estudantes$nomeFundadorCasa <- NULL
estudantes
# nomeEstudante ano casa
# 1: Fred 2 G
# 2: George 2 G
# 3: Ginny -1 G
# 4: Cedric 3 H
# 5: Cho 1 R
# 6: Draco 0 S
# Remova uma linha consultando parte dos dados
# Usando data.table:
estudantes[nomeEstudante != "Draco"]
# casa estudanteNome ano
# 1: G Fred 2
# 2: G George 2
# 3: G Ginny -1
# 4: H Cedric 3
# 5: R Cho 1
# Usando data.frame:
estudantes <- as.data.frame(estudantes)
estudantes[estudantes$casa != "G",]
# casa nomeFundadorCasa nomeEstudante ano
# 4 H Helga Cedric 3
# 5 R Rowena Cho 1
# 6 S Salazar Draco 0
# MULTIDIMENSIONAL (TODOS OS ELEMENTOS DE UM TIPO)
# Arranjos (arrays) criam tabelas n-dimensionais
# Todos os elementos devem ser do mesmo tipo
# Você pode fazer uma tabela bidimensional (como uma matriz)
array(c(c(1,2,4,5),c(8,9,3,6)), dim=c(2,4))
# [,1] [,2] [,3] [,4]
# [1,] 1 4 8 3
# [2,] 2 5 9 6
# Você pode usar array para fazer matrizes tridimensionais também
array(c(c(c(2,300,4),c(8,9,0)),c(c(5,60,0),c(66,7,847))), dim=c(3,2,2))
# , , 1
#
# [,1] [,2]
# [1,] 2 8
# [2,] 300 9
# [3,] 4 0
#
# , , 2
#
# [,1] [,2]
# [1,] 5 66
# [2,] 60 7
# [3,] 0 847
# LISTAS (MULTIDIMENSIONAIS, POSSIVELMENTE IMPERFEITAS, DE DIFERENTES TIPOS)
# Finalmente, R tem listas (de vetores)
lista1 <- list(tempo = 1:40)
lista1$preco = c(rnorm(40,.5*lista1$tempo,4)) # aleatória
lista1
# Você pode obter itens na lista assim
lista1$tempo # um modo
lista1[["tempo"]] # um outro modo
lista1[[1]] # e ainda um outro modo
# [1] 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33
# [34] 34 35 36 37 38 39 40
# Você pode obter itens de uma lista como qualquer outro vetor
lista1$preco[4]
# Listas não são a estrutura de dados mais eficiente para se trabalhar em R;
# a menos que você tenha um bom motivo, você deve se ater a data.frames
# As listas geralmente são retornadas por funções que realizam regressões lineares
##################################################
# A família de funções apply()
##################################################
# Lembra de mat?
mat
# [,1] [,2]
# [1,] 1 4
# [2,] 2 5
# [3,] 3 6
# Use apply(X, MARGIN, FUN) para aplicar a função FUN a uma matriz X
# sobre linhas (MARGIN = 1) ou colunas (MARGIN = 2)
# Ou seja, R faz FUN para cada linha (ou coluna) de X, muito mais rápido que um
# laço for ou while faria
apply(mat, MAR = 2, jiggle)
# [,1] [,2]
# [1,] 3 15
# [2,] 7 19
# [3,] 11 23
# Outras funções: ?lappy, ?sapply
# Não as deixe te intimidar; todos concordam que essas funções são bem confusas
# O pacote plyr visa substituir (e melhorar!) a família *apply().
install.packages("plyr")
require(plyr)
?plyr
#########################
# Carregando dados
#########################
# "pets.csv" é um arquivo hospedado na internet
# (mas também poderia tranquilamente ser um arquivo no seu computador)
require(RCurl)
pets <- read.csv(textConnection(getURL("https://learnxinyminutes.com/docs/pets.csv")))
pets
head(pets, 2) # primeiras duas linhas
tail(pets, 1) # última linha
# Para salvar um data frame ou matriz como um arquivo .csv:
write.csv(pets, "pets2.csv") # para criar um novo arquivo .csv
# Define o diretório de trabalho com setwd(), confirme em qual você está com getwd()
# Experimente ?read.csv e ?write.csv para obter mais informações
#########################
# Análise estatística
#########################
# Regressão linear!
modeloLinear <- lm(preco ~ tempo, data = lista1)
modeloLinear # imprime na tela o resultado da regressão
# Call:
# lm(formula = preco ~ tempo, data = lista1)
#
# Coefficients:
# (Intercept) tempo
# 0.1453 0.4943
summary(modeloLinear) # saída mais detalhada da regressão
# Call:
# lm(formula = preco ~ tempo, data = lista1)
#
# Residuals:
# Min 1Q Median 3Q Max
# -8.3134 -3.0131 -0.3606 2.8016 10.3992
#
# Coefficients:
# Estimate Std. Error t value Pr(>|t|)
# (Intercept) 0.14527 1.50084 0.097 0.923
# tempo 0.49435 0.06379 7.749 2.44e-09 ***
# ---
# Signif. codes: 0 *** 0.001 ** 0.01 * 0.05 . 0.1 1
#
# Residual standard error: 4.657 on 38 degrees of freedom
# Multiple R-squared: 0.6124, Adjusted R-squared: 0.6022
# F-statistic: 60.05 on 1 and 38 DF, p-value: 2.44e-09
coef(modeloLinear) # extrai os parâmetros estimados
# (Intercept) tempo
# 0.1452662 0.4943490
summary(modeloLinear)$coefficients # um outro meio de extrair os resultados
# Estimate Std. Error t value Pr(>|t|)
# (Intercept) 0.1452662 1.50084246 0.09678975 9.234021e-01
# tempo 0.4943490 0.06379348 7.74920901 2.440008e-09
summary(modeloLinear)$coefficients[,4] # the p-values
# (Intercept) tempo
# 9.234021e-01 2.440008e-09
# MODELOS LINEARES GERAIS
# Regressão logística
set.seed(1)
lista1$sucesso = rbinom(length(lista1$tempo), 1, .5) # binário aleatório
modeloLg <- glm(sucesso ~ tempo, data = lista1,
family=binomial(link="logit"))
modeloLg # imprime na tela o resultado da regressão logística
# Call: glm(formula = sucesso ~ tempo,
# family = binomial(link = "logit"), data = lista1)
#
# Coefficients:
# (Intercept) tempo
# 0.17018 -0.01321
#
# Degrees of Freedom: 39 Total (i.e. Null); 38 Residual
# Null Deviance: 55.35
# Residual Deviance: 55.12 AIC: 59.12
summary(modeloLg) # saída mais detalhada da regressão
# Call:
# glm(formula = sucesso ~ tempo,
# family = binomial(link = "logit"), data = lista1)
# Deviance Residuals:
# Min 1Q Median 3Q Max
# -1.245 -1.118 -1.035 1.202 1.327
#
# Coefficients:
# Estimate Std. Error z value Pr(>|z|)
# (Intercept) 0.17018 0.64621 0.263 0.792
# tempo -0.01321 0.02757 -0.479 0.632
#
# (Dispersion parameter for binomial family taken to be 1)
#
# Null deviance: 55.352 on 39 degrees of freedom
# Residual deviance: 55.121 on 38 degrees of freedom
# AIC: 59.121
#
# Number of Fisher Scoring iterations: 3
#########################
# Gráficos
#########################
# FUNÇÕES DE PLOTAGEM INTEGRADAS
# Gráficos de dispersão!
plot(lista1$tempo, lista1$preco, main = "dados falsos")
# Trace a linha de regressão em um gráfico existente!
abline(modeloLinear, col = "red")
# Obtenha uma variedade de diagnósticos legais
plot(modeloLinear)
# Histogramas!
hist(rpois(n = 10000, lambda = 5), col = "thistle")
# Gráficos de barras!
barplot(c(1,4,5,1,2), names.arg = c("red","blue","purple","green","yellow"))
# GGPLOT2
# Mas estes não são nem os mais bonitos dos gráficos no R
# Experimente o pacote ggplot2 para gráficos diferentes e mais bonitos
install.packages("ggplot2")
require(ggplot2)
?ggplot2
pp <- ggplot(estudantes, aes(x=casa))
pp + geom_bar()
ll <- as.data.table(lista1)
pp <- ggplot(ll, aes(x=tempo,preco))
pp + geom_point()
# ggplot2 tem uma excelente documentação (disponível em http://docs.ggplot2.org/current/)
```
## Como faço para obter R?
* Obtenha o R e uma interface gráfica para o R em [http://www.r-project.org/](http://www.r-project.org/)
* [RStudio](http://www.rstudio.com/ide/) é uma outra interface gráfica