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2024-04-04 04:02:42 -07:00

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category tool contributors translators lang filename
tool amd
Frederik Ring
https://github.com/m90
Felipe Tarijon
http://nanoincub.com/
pt-br learnamd-pt.js

Começando com AMD

A API de Definição de Módulos Assíncrona Asynchronous Module Definition especifica um mecanismo para definição de módulos em JavaScript para os quais o módulo e suas dependências podem ser carregados de forma assíncrona. Isso é particularmente bem adequado para o ambiente do browser onde o carregamento de módulos de forma síncrona fica sujeito a problemas de performance, usabilidade, debugging e problemas de acesso em requisições cross-domain.

Conceito básico

// O básico da API de AMD consiste de nada mais que dois métodos: `define` e `require`
// e isso é tudo sobre a definição de módulo e consumo:
// `define(id?, dependências?, factory)` define um módulo
// `require(dependências, callback)` importa uma série de dependências e
// consome elas no callback passado como parâmetro.

// Vamos começar usando o define para definir um novo módulo
// que não tem dependências. Nós vamos fazer isso passando um nome
// e uma função factory para definir:
define('awesomeAMD', function(){
  var isAMDAwesome = function(){
    return true;
  };
  // O valor retornado da função de factory do módulo é
  // o que os outros módulos ou chamadas de require irão
  // receber quando requisitarem nosso módulo `awesomeAMD`.
  // O valor exportado pode ser qualquer coisa, (construtor) funções,
  // objetos, primitives, até mesmo undefined (apesar de que não irão ajudar muito).
  return isAMDAwesome;
});

// Agora, vamos definir outro módulo que depende do nosso módulo `awesomeAMD`.
// Perceba que existe um argumento adicional definindo nossas dependências do
// módulo agora:
define('loudmouth', ['awesomeAMD'], function(awesomeAMD){
  // dependências serão passadas como argumentos da factory
  // na ordem que elas forem especificadas
  var tellEveryone = function(){
    if (awesomeAMD()){
      alert('Isso é tãaaao loko!');
    } else {
      alert('Bem estúpido, né não?');
    }
  };
  return tellEveryone;
});

// Agora que nós sabemos como usar o define, vamos usar o `require` para
// começar nosso programa. A assinatura do `require` é `(arrayDedependências, callback)`.
require(['loudmouth'], function(loudmouth){
  loudmouth();
});

// Para fazer esse tutorial executável, vamos implementar uma versão muito básica
// (não-assíncrona) de AMD bem aqui nesse lugar:
function define(nome, deps, factory){
  // perceba como os módulos sem dependências são manipulados
  define[nome] = require(factory ? deps : [], factory || deps);
}

function require(deps, callback){
  var args = [];
  // primeiro vamos recuperar todas as dependências necessárias
  // pela chamada requerida
  for (var i = 0; i < deps.length; i++){
    args[i] = define[deps[i]];
  }
  // corresponder todas as dependências da função de callback
  return callback.apply(null, args);
}
// você pode ver esse código em ação aqui: http://jsfiddle.net/qap949pd/

Uso na vida real com require.js

Em contraste com o exemplo introdutório, require.js (a biblioteca mais popular de AMD) na verdade implementa o A do AMD, permitindo que você carregue os módulos e suas dependências via XHR:

/* file: app/main.js */
require(['modules/algumaClasse'], function(AlgumaClasse){
  // o callback é deferido até que a dependencia seja carregada
  var coisa = new AlgumaClasse();
});
console.log('Então aqui estamos nós, esperando!'); // isso vai rodar primeiro

Por convenção, você geralmente guarda um módulo em um arquivo. require.js pode resolver nome de módulos baseado no caminho das pastas, então você não precisa nomear os seus módulos, mas sim simplesmente referenciar eles usando sua origem. No exemplo algumaClasse é adotado a pasta modules, relativa a configuração da sua baseUrl:

  • app/
    • main.js
    • modules/
      • algumaClasse.js
      • algunsHelpers.js
      • ...
    • daos/
      • coisas.js
      • ...

Isso significa que nós podemos definir algumaClasse sem especificar o id de um módulo:

/* arquivo: app/modules/algumaClasse.js */
define(['daos/coisas', 'modules/algunsHelpers'], function(coisasDao, helpers){
  // definição de módulo, claro, irá acontecer também de forma assíncrona
  function AlgumaClasse(){
    this.metodo = function(){/**/};
    // ...
  }
  return AlgumaClasse;
});

Para alterar o comportamento padrão de mapeamento de caminho de pastas utilize requirejs.config(configObj) em seu main.js:

/* arquivo: main.js */
requirejs.config({
  baseUrl : 'app',
  paths : {
    // você pode também carregar módulos de outros locais
    jquery : '//ajax.googleapis.com/ajax/libs/jquery/1.11.1/jquery.min',
    coolLibFromBower : '../bower_components/cool-lib/coollib'
  }
});
require(['jquery', 'coolLibFromBower', 'modules/algunsHelpers'], function($, coolLib, helpers){
  // um arquivo `main` precisa chamar o require pelo menos uma vez,
  // caso contrário, o código jamais rodará
  coolLib.facaAlgoDoidoCom(helpers.transform($('#foo')));
});

Apps baseados em require.js geralmente terão um único ponto de acesso (main.js) que é passado à tag script do require.js como um data-attribute. Ele vai ser automaticamente carregado e executado com o carregamento da página:

<!DOCTYPE html>
<html>
<head>
  <title>Umas 100 tags de script? Nunca mais!</title>
</head>
<body>
  <script src="require.js" data-main="app/main"></script>
</body>
</html>

Otimizando um projeto inteiro utilizando r.js

Muitas pessoas preferem usar AMD para sanar a organização do código durante o desenvolvimento, mas continuam querendo colocar um único arquivo de script em produção ao invés de realizarem centenas de requisições XHRs no carregamento da página.

require.js vem com um script chamado r.js (que você vai provavelmente rodar em node.js, embora Rhino suporte também) que você pode analisar o gráfico de dependências de seu projeto, e fazer em um único arquivo contendo todos os seus módulos (corretamente nomeados), minificados e prontos para serem consumidos.

Instale-o utilizando npm:

$ npm install requirejs -g

Agora você pode alimentá-lo com um arquivo de configuração:

$ r.js -o app.build.js

Para o nosso exemplo acima a configuração pode ser essa:

/* file : app.build.js */
({
  name : 'main', // nome do ponto de acesso
  out : 'main-built.js', // nome o arquivo para gravar a saída
  baseUrl : 'app',
  paths : {
    // `empty:` fala para o r.js que isso ainda deve ser baixado da CDN, usando
    // o local especificado no `main.js`
    jquery : 'empty:',
    coolLibFromBower : '../bower_components/cool-lib/coollib'
  }
})

Para usar o arquivo gerado, em produção, simplesmente troque o data-main:

<script src="require.js" data-main="app/main-built"></script>

Uma incrível e detalhada visão geral de build options está disponível no repositório do GitHub.

Tópicos não abordados nesse tutorial

Outras leituras:

Implementações: