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language: erlang
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filename: learnerlang-pt.erl
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contributors:
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- ["Giovanni Cappellotto", "http://www.focustheweb.com/"]
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translators:
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- ["Guilherme Heuser Prestes", "http://twitter.com/gprestes"]
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lang: pt-br
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```erlang
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% Símbolo de porcento começa comentários de uma linha.
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%% Dois caracteres de porcento devem ser usados para comentar funções.
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%%% Três caracteres de porcento devem ser usados para comentar módulos.
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% Nós usamos três tipos de pontuação em Erlang.
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% Vírgulas (`,`) separam argumentos em chamadas de função, construtores de
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% dados, e padrões.
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% Pontos finais (`.`) separam totalmente funções e expressões no prompt.
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% Ponto e vírgulas (`;`) separam cláusulas. Nós encontramos cláusulas em
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% vários contextos: definições de função e em expressões com `case`, `if`,
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% `try..catch` e `receive`.
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%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
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%% 1. Variáveis e casamento de padrões.
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%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
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Num = 42. % Todos nomes de variáveis devem começar com uma letra maiúscula.
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% Erlang tem atribuição única de variáveis, se você tentar atribuir um valor
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% diferente à variável `Num`, você receberá um erro.
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Num = 43. % ** exception error: no match of right hand side value 43
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% Na maioria das linguagens, `=` denota um comando de atribuição. Em Erlang, no
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% entanto, `=` denota uma operação de casamento de padrão. `Lhs = Rhs` realmente
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% significa isso: avalia o lado direito (Rhs), e então casa o resultado com o
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% padrão no lado esquerdo (Lhs).
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Num = 7 * 6.
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% Número de ponto flutuante.
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Pi = 3.14159.
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% Átomos são usados para representar diferentes valores constantes não
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% numéricos. Átomos começam com letras minúsculas seguidas por uma sequência de
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% caracteres alfanuméricos ou sinais de subtraço (`_`) ou arroba (`@`).
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Hello = hello.
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OtherNode = example@node.
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% Átomos com valores alfanuméricos podem ser escritos colocando aspas por fora
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% dos átomos.
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AtomWithSpace = 'some atom with space'.
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% Tuplas são similares a structs em C.
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Point = {point, 10, 45}.
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% Se nós queremos extrair alguns valores de uma tupla, nós usamos o operador `=`.
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{point, X, Y} = Point. % X = 10, Y = 45
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% Nós podemos usar `_` para ocupar o lugar de uma variável que não estamos interessados.
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% O símbolo `_` é chamado de variável anônima. Ao contrário de variáveis regulares,
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% diversas ocorrências de _ no mesmo padrão não precisam se amarrar ao mesmo valor.
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Person = {person, {name, {first, joe}, {last, armstrong}}, {footsize, 42}}.
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{_, {_, {_, Who}, _}, _} = Person. % Who = joe
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% Nós criamos uma lista colocando valores separados por vírgula entre colchetes.
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% Cada elemento de uma lista pode ser de qualquer tipo.
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% O primeiro elemento de uma lista é a cabeça da lista. Se removermos a cabeça
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% da lista, o que sobra é chamado de cauda da lista.
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ThingsToBuy = [{apples, 10}, {pears, 6}, {milk, 3}].
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% Se `T` é uma lista, então `[H|T]` também é uma lista, com cabeça `H` e cauda `T`.
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% A barra vertical (`|`) separa a cabeça de uma lista de sua cauda.
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% `[]` é uma lista vazia.
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% Podemos extrair elementos de uma lista com uma operação de casamento de
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% padrão. Se temos uma lista não-vazia `L`, então a expressão `[X|Y] = L`, onde
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% `X` e `Y` são variáveis desamarradas, irá extrair a cabeça de uma lista para
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% `X` e a cauda da lista para `Y`.
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[FirstThing|OtherThingsToBuy] = ThingsToBuy.
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% FirstThing = {apples, 10}
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% OtherThingsToBuy = {pears, 6}, {milk, 3}
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% Não existe o tipo string em Erlang. Strings são somente listas de inteiros.
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% Strings são representadas dentro de aspas duplas (`"`).
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Name = "Hello".
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[72, 101, 108, 108, 111] = "Hello".
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%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
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%% 2. Programação sequencial.
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%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
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% Módulos são a unidade básica de código em Erlang. Todas funções que
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% escrevemos são armazenadas em módulos. Módulos são armazenados em arquivos
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% com extensão `.erl`.
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% Módulos devem ser compilados antes que o código possa ser rodado. Um módulo
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% compilado tem a extensão `.beam`.
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-module(geometry).
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-export([area/1]). % lista de funções exportadas de um módulo.
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% A função `area` consiste de duas cláusulas. As cláusulas são separadas por um
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% ponto e vírgula, e a cláusula final é terminada por um ponto final.
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% Cada cláusula tem uma cabeça em um corpo; a cabeça consiste de um nome de
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% função seguido por um padrão (entre parêntesis), e o corpo consiste de uma
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% sequência de expressões, que são avaliadas se o padrão na cabeça é um par bem
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% sucedido dos argumentos da chamada. Os padrões são casados na ordem que
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% aparecem na definição da função.
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area({rectangle, Width, Ht}) -> Width * Ht;
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area({circle, R}) -> 3.14159 * R * R.
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% Compila o código no arquivo geometry.erl.
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c(geometry). % {ok,geometry}
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% Nós precisamos incluir o nome do módulo junto com o nome da função de maneira
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% a identificar exatamente qual função queremos chamar.
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geometry:area({rectangle, 10, 5}). % 50
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geometry:area({circle, 1.4}). % 6.15752
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% Em Erlang, duas funções com o mesmo nome e diferentes aridades (números de
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% argumentos) no mesmo módulo representam funções totalmente diferentes.
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-module(lib_misc).
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-export([sum/1]). % exporta a função `sum` de aridade 1 aceitando um argumento: lista de inteiros.
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sum(L) -> sum(L, 0).
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sum([], N) -> N;
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sum([H|T], N) -> sum(T, H+N).
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% Funs são funções "anônimas". Elas são chamadas desta maneira por que elas não
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% têm nome. No entanto podem ser atribuídas a variáveis.
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Double = fun(X) -> 2*X end. % `Double` aponta para uma função anônima com referência: #Fun<erl_eval.6.17052888>
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Double(2). % 4
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% Funções aceitam funs como seus argumentos e podem retornar funs.
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Mult = fun(Times) -> ( fun(X) -> X * Times end ) end.
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Triple = Mult(3).
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Triple(5). % 15
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% Compreensão de lista são expressões que criam listas sem precisar usar funs,
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% maps, ou filtros.
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% A notação `[F(X) || X <- L]` significa "a lista de `F(X)` onde `X` é tomada
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% da lista `L`."
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L = [1,2,3,4,5].
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[2*X || X <- L]. % [2,4,6,8,10]
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% Uma compreensão de lista pode ter geradores e filtros que selecionam
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% subconjuntos dos valores gerados.
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EvenNumbers = [N || N <- [1, 2, 3, 4], N rem 2 == 0]. % [2, 4]
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% Sentinelas são contruções que podemos usar para incrementar o poder de
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% casamento de padrão. Usando sentinelas, podemos executar testes simples e
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% comparações nas variáveis em um padrão.
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% Você pode usar sentinelas nas cabeças das definições de função onde eles são
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% introduzidos pela palavra-chave `when`, ou você pode usá-los em qualquer
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% lugar na linguagem onde uma expressão é permitida.
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max(X, Y) when X > Y -> X;
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max(X, Y) -> Y.
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% Um sentinela é uma série de expressões sentinelas, separadas por
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% vírgulas (`,`).
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% O sentinela `GuardExpr1, GuardExpr2, ..., GuardExprN` é verdadeiro se todas
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% expressões sentinelas `GuardExpr1, GuardExpr2, ...` forem verdadeiras.
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is_cat(A) when is_atom(A), A =:= cat -> true;
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is_cat(A) -> false.
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is_dog(A) when is_atom(A), A =:= dog -> true;
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|
is_dog(A) -> false.
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% Uma `sequência sentinela` é um sentinela ou uma série de sentinelas separados
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% por ponto e vírgula (`;`). A sequência sentinela `G1; G2; ...; Gn` é
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% verdadeira se pelo menos um dos sentinelas `G1, G2, ...` for verdadeiro.
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is_pet(A) when is_dog(A); is_cat(A) -> true;
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|
is_pet(A) -> false.
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% Registros provêem um método para associar um nome com um elemento particular
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% em uma tupla.
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% Definições de registro podem ser incluídas em arquivos fonte Erlang ou em
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% arquivos com extensão `.hrl`, que então são incluídos em arquivos fonte Erlang.
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-record(todo, {
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status = reminder, % Default value
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who = joe,
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text
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}).
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% Nós temos que ler definições de registro no prompt antes que possamos definir
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% um registro. Nós usamos a função de prompt `rr` (abreviação de read records)
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% para fazer isso.
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rr("records.hrl"). % [todo]
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% Criando e atualizando registros:
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X = #todo{}.
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% #todo{status = reminder, who = joe, text = undefined}
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X1 = #todo{status = urgent, text = "Fix errata in book"}.
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% #todo{status = urgent, who = joe, text = "Fix errata in book"}
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X2 = X1#todo{status = done}.
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% #todo{status = done,who = joe,text = "Fix errata in book"}
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% Expressões `case`.
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% A função `filter` retorna uma lista de todos elementos `X` em uma lista `L`
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% para qual `P(X)` é verdadeiro.
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filter(P, [H|T]) ->
|
|
case P(H) of
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true -> [H|filter(P, T)];
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|
false -> filter(P, T)
|
|
end;
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filter(P, []) -> [].
|
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filter(fun(X) -> X rem 2 == 0 end, [1, 2, 3, 4]). % [2, 4]
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% Expressões `if`.
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max(X, Y) ->
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|
if
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X > Y -> X;
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X < Y -> Y;
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true -> nil;
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end.
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% Aviso: pelo menos um dos sentinelas na expressão `if` deve retornar
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% verdadeiro; Caso contrário, uma exceção será levantada.
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%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
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%% 3. Exceções.
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%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
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% Exceções são levantadas pelo sistema quando erros internos são encontrados ou
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% explicitamente em código pela chamada `throw(Exception)`, `exit(Exception)`
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% ou `erlang:error(Exception)`.
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generate_exception(1) -> a;
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generate_exception(2) -> throw(a);
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generate_exception(3) -> exit(a);
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generate_exception(4) -> {'EXIT', a};
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generate_exception(5) -> erlang:error(a).
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% Erlang tem dois métodos para capturar uma exceção. Uma é encapsular a chamada
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% para a função que levanta uma exceção dentro de uma expressão `try...catch`.
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catcher(N) ->
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try generate_exception(N) of
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Val -> {N, normal, Val}
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catch
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throw:X -> {N, caught, thrown, X};
|
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exit:X -> {N, caught, exited, X};
|
|
error:X -> {N, caught, error, X}
|
|
end.
|
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|
% O outro é encapsular a chamada em uma expressão `catch`. Quando você captura
|
|
% uma exceção, é convertida em uma tupla que descreve o erro.
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catcher(N) -> catch generate_exception(N).
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## Referências
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* ["Learn You Some Erlang for great good!"](http://learnyousomeerlang.com/)
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* ["Programming Erlang: Software for a Concurrent World" by Joe Armstrong](http://pragprog.com/book/jaerlang2/programming-erlang)
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|
* [Erlang/OTP Reference Documentation](http://www.erlang.org/doc/)
|
|
* [Erlang - Programming Rules and Conventions](http://www.erlang.se/doc/programming_rules.shtml)
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