mirror of
https://github.com/adambard/learnxinyminutes-docs.git
synced 2024-11-29 22:12:07 +03:00
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language: haxe
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filename: LearnHaxe3-br.hx
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contributors:
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- ["Justin Donaldson", "https://github.com/jdonaldson/"]
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- ["Dan Korostelev", "https://github.com/nadako/"]
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translators:
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- ["David Lima", "https://github.com/davelima/"]
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lang: pt-br
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Haxe é uma linguagem baseada na web que provê suporte a C++, C#, SWF/ActionScript,
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Java e Neko byte code (também desenvolvida pelo autor de Haxe). Observe que
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este guia é para a versão 3 de Haxe. Alguns pontos do guia são aplicáveis
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para versões anteriores, mas é recomendado que você busque outras referências
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para essas versões.
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```haxe
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/*
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Bem vindo ao Aprenda Haxe 3 em 15 minutos. http://www.haxe.org
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Este é um tutorial executável. Você pode compilar e rodar este tutorial
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usando o compilador haxe, estando no mesmo diretório de LearnHaxe.hx:
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$> haxe -main LearnHaxe3 -x out
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Olhe para os sinais de /* e */ em volta desses parágrafos. Nós estamos
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dentro de um "Comentário multilinha". Nós podemos colocar observações aqui
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e elas serão ignoradas pelo compilador.
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Comentários multilinha também são utilizados para gerar documentação haxedoc,
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seguindo o estilo javadoc. Eles serão usados pelo haxedoc se precerem imediatamente
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uma classe, uma função de uma classe ou uma variável de uma classe.
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*/
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// Duas barras, como as dessa linha, farão um comentário de linha única.
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/*
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Este será o primeiro código haxe de verdade, e está declarando um pacote vazio.
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Não é necessário usar um pacote, mas ele será útil se você quiser criar
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um namespace para o seu código (exemplo: org.seuapp.SuaClasse).
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|
Omitir a declaração de pacote é a mesma coisa que declarar um pacote vazio.
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*/
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package; // pacote vazio, sem namespace.
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/*
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Pacotes são diretórios que contém módulos. Cada módulo é um arquivo .hx que
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contém tipos definidos em um pacote. Nomes de pacotes (ex. org.seuapp)
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devem estar em letras minúsculas, enquanto nomes de módulos devem começar
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com uma letra maiúscula. Um módulo contem um ou mais tipos, cujo os nomes
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também devem começar com uma letra maiúscula.
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Exemplo: a classe "org.seuapp.Foo" deve ter a estrutura de diretório org/module/Foo.hx,
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sendo acessível do diretório do compilador ou caminho da classe.
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|
Se você importar código de outros arquivos, isso deve ser declarado antes
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do restante do código. Haxe disponibiliza várias classes padrões para você
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começar:
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*/
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import haxe.ds.ArraySort;
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// você pode importar várias classes/módulos de uma vez usando "*"
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import haxe.ds.*;
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// você pode importar campos estáticos
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import Lambda.array;
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|
// você também pode usar "*" para importar todos os campos estáticos
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import Math.*;
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/*
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|
Você também pode importar classes de uma forma diferente, habilitando-as para
|
|
extender a funcionalidade de outras classes, como um "mixin". Falaremos sobre
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|
"using" em breve.
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*/
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using StringTools;
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/*
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|
Typedefs são como variáveis... para tipos. Eles devem ser declarados antes
|
|
de qualquer código. Veremos isso em breve.
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*/
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|
typedef FooString = String;
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|
// Typedefs também podem referenciar tipos "estruturais". Também veremos isso em breve.
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|
typedef FooObject = { foo: String };
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/*
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|
Esta é a definição da classe. É a classe principal do arquivo, visto que
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|
possui o mesmo nome (LearnHaxe3)
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|
*/
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|
class LearnHaxe3{
|
|
/*
|
|
Se você quiser que um determinado código rode automaticamente, você
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|
precisa colocá-lo em uma função estática "main", e especificar a classe
|
|
nos argumentos do compilador.
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|
Nesse caso, nós especificamos a classe "LearnHaxe3" no nos argumentos
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|
do compilador acima.
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*/
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static function main(){
|
|
|
|
/*
|
|
Trace é o método padrão para imprimir expressões haxe na tela.
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|
Temos diferentes métodos para conseguir isso em diferentes destinos.
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|
Por exemplo: Java, C++, C#, etc. irão imprimir para stdout.
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|
Javascript irá imprimir no console.log, e Flash irá imprimir para um
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|
TextField anexado. Todos os "traces" imprimem também uma linha em branco
|
|
por padrão. Por fim, é possível prevenir um trace de ser exibido usando
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|
o argumento "--no-traces" no compilador.
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|
*/
|
|
trace("Olá mundo, com trace()!");
|
|
|
|
/*
|
|
Trace pode tratar qualquer tipo de valor ou objeto. O método tentará
|
|
imprimir a representação de uma expressão da melhor forma. Você também
|
|
pode concatenar strings usando o operador "+":
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|
*/
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|
trace( " Integer: " + 10 + " Float: " + 3.14 + " Boolean: " + true);
|
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|
/*
|
|
Em Haxe, é obrigatório separar expressões no mesmo bloco com ';'. Mas
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|
é possível colocar duas expressões na mesma linha, dessa forma:
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|
*/
|
|
trace('duas expressões..'); trace('uma linha');
|
|
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|
|
|
//////////////////////////////////////////////////////////////////
|
|
// Tipos & Variáveis
|
|
//////////////////////////////////////////////////////////////////
|
|
trace("***Tipos & Variáveis***");
|
|
|
|
/*
|
|
Vcoê pode atrelar valores e referências à estruturas usando a
|
|
palavra-chave "var":
|
|
*/
|
|
var um_inteiro:Int = 1;
|
|
trace(um_inteiro + " é o valor de um_inteiro");
|
|
|
|
|
|
/*
|
|
Haxe é tipada estaticamente, então "um_inteiro" temos que declarar
|
|
um valor do tipo "Int", e o restante da expressão atrela o valor "1"
|
|
a esta variável. Em muitos casos, não é necessário declarar o tipo.
|
|
Aqui, o compilador haxe assume que o tipo de "outro_inteiro" deve
|
|
ser "Int"
|
|
*/
|
|
var outro_inteiro = 2;
|
|
trace(outro_inteiro + " é o valor de outro_inteiro");
|
|
|
|
// O método $type() imprime o tipo que o compilador assume:
|
|
$type(outro_inteiro);
|
|
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|
// Você também pode representar inteiros em hexadecimal:
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|
var hex_inteiro = 0xffffff;
|
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|
|
/*
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|
Haxe usa precisão de pltaforma para os tamanhos de Int e Float.
|
|
Ele também usa o comportamento de plataforma para sobrecarga.
|
|
(É possível ter outros tipos numéricos e comportamentos usando
|
|
bibliotecas especiais)
|
|
*/
|
|
|
|
/*
|
|
Em adição a valores simples como Integers, Floats e Booleans,
|
|
Haxe disponibiliza implementações padrões de bibliotecas para
|
|
dados comuns de estrutura como strings, arrays, lists e maps:
|
|
*/
|
|
|
|
var uma_string = "alguma" + 'string'; // strings podem estar entre aspas simples ou duplas
|
|
trace(uma_string + " é o valor de uma_string");
|
|
|
|
/*
|
|
Strings podem ser "interpoladas" se inserirmos variáveis em
|
|
posições específicas. A string deve estar entre aspas simples, e as
|
|
variáveis devem ser precedidas por "$". Expressões podem estar entre
|
|
${...}.
|
|
*/
|
|
var x = 1;
|
|
var uma_string_interpolada = 'o valor de x é $x';
|
|
var outra_string_interpolada = 'o valor de x + 1 é ${x + 1}';
|
|
|
|
/*
|
|
Strings são imutáveis, métodos retornarão uma cópia de partes
|
|
ou de toda a string. (Veja também a classe StringBuf)
|
|
*/
|
|
var uma_sub_string = a_string.substr(0,4);
|
|
trace(uma_sub_string + " é o valor de a_sub_string");
|
|
|
|
/*
|
|
Regex também são suportadas, mas não temos espaço suficiente para
|
|
entrar em muitos detalhes.
|
|
*/
|
|
var re = ~/foobar/;
|
|
trace(re.match('foo') + " é o valor de (~/foobar/.match('foo')))");
|
|
|
|
/*
|
|
Arrays são indexadas a partir de zero, dinâmicas e mutáveis. Valores
|
|
faltando são definidos como null.
|
|
*/
|
|
var a = new Array<String>(); // um array que contém Strings
|
|
a[0] = 'foo';
|
|
trace(a.length + " é o valor de a.length");
|
|
a[9] = 'bar';
|
|
trace(a.length + " é o valor de a.length (depois da modificação)");
|
|
trace(a[3] + " é o valor de a[3]"); // null
|
|
|
|
/*
|
|
Arrays são *genéricas*, então você pode indicar quais valores elas
|
|
contém usando um parâmetro de tipo:
|
|
*/
|
|
var a2 = new Array<Int>(); // um Array de Ints
|
|
var a3 = new Array<Array<String>>(); // um Array de Arrays (de Strings).
|
|
|
|
/*
|
|
Mapas são estruturas simples de chave/valor. A chave e o valor podem
|
|
ser de qualquer tipo.
|
|
*/
|
|
var m = new Map<String, Int>(); // As chaves são strings, os valores são Ints.
|
|
m.set('foo', 4);
|
|
// Você também pode usar a notação de array;
|
|
m['bar'] = 5;
|
|
trace(m.exists('bar') + " é o valor de m.exists('bar')");
|
|
trace(m.get('bar') + " é o valor de m.get('bar')");
|
|
trace(m['bar'] + " é o valor de m['bar']");
|
|
|
|
var m2 = ['foo' => 4, 'baz' => 6]; // Syntaxe alternativa de map
|
|
trace(m2 + " é o valor de m2");
|
|
|
|
/*
|
|
Lembre-se, você pode usar descoberta de tipo. O compilador
|
|
Haxe irá decidir o tipo da variável assim que você passar um
|
|
argumento que define um parâmetro de tipo.
|
|
*/
|
|
var m3 = new Map();
|
|
m3.set(6, 'baz'); // m3 agora é Map<Int,String>
|
|
trace(m3 + " é o valor de m3");
|
|
|
|
/*
|
|
Haxe possui mais algumas estruturas de dados padrões no módulo haxe.ds,
|
|
tais como List, Stack e BalancedTree
|
|
*/
|
|
|
|
|
|
//////////////////////////////////////////////////////////////////
|
|
// Operadores
|
|
//////////////////////////////////////////////////////////////////
|
|
trace("***OPERADORES***");
|
|
|
|
// aritmética básica
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|
trace((4 + 3) + " é o valor de (4 + 3)");
|
|
trace((5 - 1) + " é o valor de (5 - 1)");
|
|
trace((2 * 4) + " é o valor de (2 * 4)");
|
|
trace((8 / 3) + " é o valor de (8 / 3) (divisão sempre produz Floats)");
|
|
trace((12 % 4) + " é o valor de (12 % 4)");
|
|
|
|
|
|
// comparação básica
|
|
trace((3 == 2) + " é o valor de 3 == 2");
|
|
trace((3 != 2) + " é o valor de 3 != 2");
|
|
trace((3 > 2) + " é o valor de 3 > 2");
|
|
trace((3 < 2) + " é o valor de 3 < 2");
|
|
trace((3 >= 2) + " é o valor de 3 >= 2");
|
|
trace((3 <= 2) + " é o valor de 3 <= 2");
|
|
|
|
// operadores bit-a-bit padrões
|
|
/*
|
|
~ Complemento bit-a-bit unário
|
|
<< Deslocamento a esquerda
|
|
>> Deslocamento a direita
|
|
>>> Deslocamento a direita com preenchimento de 0
|
|
& Bit-a-bit AND
|
|
^ Bit-a-bit OR exclusivo
|
|
| Bit-a-bit OR inclusivo
|
|
*/
|
|
|
|
// incrementos
|
|
var i = 0;
|
|
trace("Incrementos e decrementos");
|
|
trace(i++); //i = 1. Pós-incremento
|
|
trace(++i); //i = 2. Pré-incremento
|
|
trace(i--); //i = 1. Pós-decremento
|
|
trace(--i); //i = 0. Pré-decremento
|
|
|
|
//////////////////////////////////////////////////////////////////
|
|
// Estruturas de controle
|
|
//////////////////////////////////////////////////////////////////
|
|
trace("***ESTRUTURAS DE CONTROLE***");
|
|
|
|
// operadores if
|
|
var j = 10;
|
|
if (j == 10){
|
|
trace("isto é impresso");
|
|
} else if (j > 10){
|
|
trace("não é maior que 10, então não é impresso");
|
|
} else {
|
|
trace("também não é impresso.");
|
|
}
|
|
|
|
// temos também um if "ternário":
|
|
(j == 10) ? trace("igual a 10") : trace("diferente de 10");
|
|
|
|
/*
|
|
Por fim, temos uma outra forma de estrutura de controle que opera
|
|
e na hora da compilação: compilação condicional.
|
|
*/
|
|
#if neko
|
|
trace('olá de neko');
|
|
#elseif js
|
|
trace('olá de js');
|
|
#else
|
|
trace('olá de outra plataforma!');
|
|
#end
|
|
/*
|
|
O código compilado irá mudar de acordo com o alvo de plataforma.
|
|
Se estivermos compilando para neko (-x ou -neko), só teremos a
|
|
saudação de neko.
|
|
*/
|
|
|
|
|
|
trace("Loops e Interações");
|
|
|
|
// loop while
|
|
var k = 0;
|
|
while(k < 100){
|
|
// trace(counter); // irá iprimir números de 0 a 99
|
|
k++;
|
|
}
|
|
|
|
// loop do-while
|
|
var l = 0;
|
|
do{
|
|
trace("do sempre rodará pelo menos uma vez");
|
|
} while (l > 0);
|
|
|
|
// loop for
|
|
/*
|
|
Não há loop for no estilo C para Haxe, pois é propenso
|
|
a erros e não é necessário. Ao invés disso, Haxe possui
|
|
uma versão muito mais simples e segura que usa Iterators
|
|
(veremos isso logo mais).
|
|
*/
|
|
var m = [1,2,3];
|
|
for (val in m){
|
|
trace(val + " é o valor de val no array m");
|
|
}
|
|
|
|
// Perceba que você pode iterar em um índice usando uma lista limitada
|
|
// (veremos isso em breve também)
|
|
var n = ['foo', 'bar', 'baz'];
|
|
for (val in 0...n.length){
|
|
trace(val + " é o valor de val (um índice de n)");
|
|
}
|
|
|
|
|
|
trace("Compreensões de array");
|
|
|
|
// Compreensões de array servem para que você posse iterar um array
|
|
// enquanto cria filtros e modificações
|
|
var n_filtrado = [for (val in n) if (val != "foo") val];
|
|
trace(n_filtrado + " é o valor de n_filtrado");
|
|
|
|
var n_modificado = [for (val in n) val += '!'];
|
|
trace(n_modificado + " é o valor de n_modificado");
|
|
|
|
var n_filtrado_e_modificado = [for (val in n) if (val != "foo") val += "!"];
|
|
trace(n_filtrado_e_modificado + " é o valor de n_filtrado_e_modificado");
|
|
|
|
//////////////////////////////////////////////////////////////////
|
|
// Blocos Switch (Tipos de valor)
|
|
//////////////////////////////////////////////////////////////////
|
|
trace("***BLOCOS SWITCH (Tipos de valor)***");
|
|
|
|
/*
|
|
Blocos Switch no Haxe são muito poderosos. Além de funcionar com
|
|
valores básicos como strings e ints, também funcionam com tipos
|
|
algébricos em enums (falaremos sobre enums depois).
|
|
Veja alguns exemplos de valor básico por enquanto:
|
|
*/
|
|
var meu_cachorro = "fido";
|
|
var coisa_favorita = "";
|
|
switch(meu_cachorro){
|
|
case "fido" : favorite_thing = "osso";
|
|
case "rex" : favorite_thing = "sapato";
|
|
case "spot" : favorite_thing = "bola de tênis";
|
|
default : favorite_thing = "algum brinquedo desconhecido";
|
|
// case _ : favorite_thing = "algum brinquedo desconhecido"; // mesma coisa que default
|
|
}
|
|
// O case "_" acima é um valor "coringa" que
|
|
// que funcionará para qualquer coisa.
|
|
|
|
trace("O nome do meu cachorro é " + meu_cachorro
|
|
+ ", e sua coisa favorita é: "
|
|
+ coisa_favorita);
|
|
|
|
//////////////////////////////////////////////////////////////////
|
|
// Declarações de expressão
|
|
//////////////////////////////////////////////////////////////////
|
|
trace("***DECLARAÇÕES DE EXPRESSÃO***");
|
|
|
|
/*
|
|
As declarações de controle em Haxe são muito poderosas pois
|
|
toda declaração também é uma expressão, considere o seguinte:
|
|
*/
|
|
|
|
// declarações if
|
|
var k = if (true) 10 else 20;
|
|
|
|
trace("k igual a ", k); // retorna 10
|
|
|
|
var outra_coisa_favorita = switch(meu_cachorro) {
|
|
case "fido" : "ursinho";
|
|
case "rex" : "graveto";
|
|
case "spot" : "bola de futebol";
|
|
default : "algum brinquedo desconhecido";
|
|
}
|
|
|
|
trace("O nome do meu cachorro é " + meu cachorro
|
|
+ ", e sua outra coisa favorita é: "
|
|
+ outra_coisa_favorita);
|
|
|
|
//////////////////////////////////////////////////////////////////
|
|
// Convertendo tipos de valores
|
|
//////////////////////////////////////////////////////////////////
|
|
trace("***CONVERTENDO TIPOS DE VALORES***");
|
|
|
|
// Você pode converter strings em ints de forma bem fácil.
|
|
|
|
// string para int
|
|
Std.parseInt("0"); // retorna 0
|
|
Std.parseFloat("0.4"); // retorna 0.4;
|
|
|
|
// int para string
|
|
Std.string(0); // retorna "0";
|
|
// concatenar com strings irá converter automaticamente em string.
|
|
0 + ""; // retorna "0";
|
|
true + ""; // retorna "true";
|
|
// Veja a documentação de parseamento em Std para mais detalhes.
|
|
|
|
|
|
//////////////////////////////////////////////////////////////////
|
|
// Lidando com Tipos
|
|
//////////////////////////////////////////////////////////////////
|
|
|
|
/*
|
|
Como mencionamos anteriormente, Haxe é uma linguagem tipada
|
|
estaticamente. Tipagem estática é uma coisa maravilhosa. Isto
|
|
permite autocompletar mais preciso, e pode ser usado para checar
|
|
completamente o funcionamento de um programa. Além disso, o compilador
|
|
Haxe é super rápido.
|
|
|
|
*ENTRETANTO*, há momentos em que você espera que o compilador apenas
|
|
deixe algo passar, e não lance um "type error" em um determinado caso.
|
|
|
|
Para fazer isso, Haxe tem duas palavras-chave separadas. A primeira
|
|
é o tipo "Dynamic":
|
|
*/
|
|
var din: Dynamic = "qualquer tipo de variável, assim como essa string";
|
|
|
|
/*
|
|
Tudo o que você sabe sobre uma variável Dynamic é que o compilador
|
|
não irá mais se preocupar com o tipo dela. É como uma variável
|
|
"coringa": você pode usar isso ao invés de qualquer tipo de variável,
|
|
e você pode atrelar qualquer valor a essa variável.
|
|
|
|
A outra (e mais extrema) opção é a palavra-chave "untyped":
|
|
*/
|
|
|
|
untyped {
|
|
var x:Int = 'foo'; // não faz sentido!
|
|
var y:String = 4; // loucura!
|
|
}
|
|
|
|
/*
|
|
A palavra-chave "untyped" opera em *blocos* inteiros de código,
|
|
ignorando qualquer verificação de tipo que seria obrigatória em
|
|
outros casos. Essa palavra-chave deve ser usada com muita cautela,
|
|
como em situações limitadas de compilação condicional onde a
|
|
verificação de tipo pode ser um obstáculo.
|
|
|
|
No geral, ignorar verificações de tipo *não* é recomendado. Use
|
|
os modelos de enum, herança ou estrutural para garantir o correto
|
|
funcionamento do seu programa. Só quando você tiver certeza de que
|
|
nenhum desses modelos funcionam no seu caso, você deve usar "Dynamic"
|
|
ou "untyped".
|
|
*/
|
|
|
|
//////////////////////////////////////////////////////////////////
|
|
// Programação básica orientada a objetos
|
|
//////////////////////////////////////////////////////////////////
|
|
trace("***PROGRAMAÇÃO BÁSICA ORIENTADA A OBJETOS***");
|
|
|
|
|
|
/*
|
|
Cria uma instância da FooClass. As definicções dessas classes
|
|
estão no final do arquivo.
|
|
*/
|
|
var instancia_foo = new FooClass(3);
|
|
|
|
// lê a variável pública normalmente
|
|
trace(instancia_foo.variavel_publica + " é o valor de instancia_foo.variavel_publica");
|
|
|
|
// nós podemos ler essa variável
|
|
trace(instancia_foo.publica_leitura + " é o valor de instancia_foo.publica_leitura");
|
|
// mas não podemos escrever nela
|
|
// instancia_foo.publica_leitura = 4; // isso irá causar um erro se descomentado:
|
|
// trace(instancia_foo.public_escrita); // e isso também.
|
|
|
|
// chama o método toString:
|
|
trace(instancia_foo + " é o valor de instancia_foo");
|
|
// mesma coisa:
|
|
trace(instancia_foo.toString() + " é o valor de instancia_foo.toString()");
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/*
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A instancia_foo é do tipo "FooClass", enquanto acceptBarInstance
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é do tipo BarClass. Entretanto, como FooClass extende BarClass,
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ela é aceita.
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*/
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|
BarClass.acceptBarInstance(instancia_foo);
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/*
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As classes abaixo têm mais alguns exemplos avançados, o método
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"example()" executará esses exemplos aqui:
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*/
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SimpleEnumTest.example();
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ComplexEnumTest.example();
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TypedefsAndStructuralTypes.example();
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UsingExample.example();
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}
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|
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|
}
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/*
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Essa é a "classe filha" do classe principal LearnHaxe3
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*/
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class FooClass extends BarClass implements BarInterface{
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public var variavel_publica:Int; // variáveis públicas são acessíveis de qualquer lugar
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public var publica_leitura (default, null): Int; // somente leitura pública habilitada
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public var publica_escrita (null, default): Int; // somente escrita pública habilitada
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public var property (get, set): Int; // use este estilo para habilitar getters e setters
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// variáveis privadas não estão disponíveis fora da classe.
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// veja @:allow para formas de fazer isso.
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var _private:Int; // variáveis são privadas se não forem marcadas como públicas
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// um construtor público
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public function new(arg:Int){
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// chama o construtor do objeto pai, já que nós extendemos a BarClass:
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super();
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this.variavel_publica = 0;
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this._private = arg;
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}
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// getter para _private
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function get_property() : Int {
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return _private;
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}
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// setter para _private
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function set_property(val:Int) : Int {
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_private = val;
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return val;
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}
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// função especial que é chamada sempre que uma instância é convertida em string.
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public function toString(){
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return _private + " com o método toString()!";
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}
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// essa classe precisa ter essa função definida, pois ela implementa
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// a interface BarInterface
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public function baseFunction(x: Int) : String{
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// converte o int em string automaticamente
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return x + " foi passado pela baseFunction!";
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}
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}
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|
/*
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|
Uma classe simples para extendermos
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*/
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class BarClass {
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var base_variable:Int;
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public function new(){
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|
base_variable = 4;
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}
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public static function acceptBarInstance(b:BarClass){
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|
}
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|
}
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|
|
/*
|
|
Uma interface simples para implementarmos
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|
*/
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|
interface BarInterface{
|
|
public function baseFunction(x:Int):String;
|
|
}
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//////////////////////////////////////////////////////////////////
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|
// Declarações Enum e Switch
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//////////////////////////////////////////////////////////////////
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/*
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Enums no Haxe são muito poderosos. Resumidamente, enums são
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um tipo com um número limitado de estados:
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*/
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enum SimpleEnum {
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Foo;
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Bar;
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Baz;
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}
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// Uma classe que faz uso desse enum:
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class SimpleEnumTest{
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public static function example(){
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var e_explicit:SimpleEnum = SimpleEnum.Foo; // você pode especificar o nome "completo"
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|
var e = Foo; // bas descoberta de tipo também funciona.
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switch(e){
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case Foo: trace("e era Foo");
|
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case Bar: trace("e era Bar");
|
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case Baz: trace("e era Baz"); // comente esta linha e teremos um erro.
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|
}
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/*
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|
Isso não parece tão diferente de uma alteração simples de valor em strings.
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Entretanto, se nós não incluirmos *todos* os estados, o compilador
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reclamará. Você pode testar isso comentando a linha mencionada acima.
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|
Você também pode especificar um valor padrão (default) para enums:
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*/
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switch(e){
|
|
case Foo: trace("e é Foo outra vez");
|
|
default : trace("default funciona aqui também");
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}
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|
}
|
|
}
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|
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/*
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|
Enums vão muito mais além que estados simples, nós também
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podemos enumerar *construtores*, mas nós precisaremos de um
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exemplo mais complexo de enum:
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*/
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enum ComplexEnum{
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IntEnum(i:Int);
|
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MultiEnum(i:Int, j:String, k:Float);
|
|
SimpleEnumEnum(s:SimpleEnum);
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|
ComplexEnumEnum(c:ComplexEnum);
|
|
}
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|
// Observação: O enum acima pode incluir *outros* enums também, incluindo ele mesmo!
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// Observação: Isto é o que chamamos de *Tipos de dado algébricos* em algumas outras linguagens.
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|
class ComplexEnumTest{
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public static function example(){
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var e1:ComplexEnum = IntEnum(4); // especificando o parâmetro enum
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/*
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|
Agora nós podemos usar switch no enum, assim como extrair qualquer
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parâmetros que ele possa ter.
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|
*/
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switch(e1){
|
|
case IntEnum(x) : trace('$x foi o parâmetro passado para e1');
|
|
default: trace("Isso não deve ser impresso");
|
|
}
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|
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|
// outro parâmetro aqui que também é um enum... um enum enum?
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|
var e2 = SimpleEnumEnum(Foo);
|
|
switch(e2){
|
|
case SimpleEnumEnum(s): trace('$s foi o parâmetro passado para e2');
|
|
default: trace("Isso não deve ser impresso");
|
|
}
|
|
|
|
// enum dentro de enum dentro de enum
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|
var e3 = ComplexEnumEnum(ComplexEnumEnum(MultiEnum(4, 'hi', 4.3)));
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|
switch(e3){
|
|
// Você pode buscar por certos enums aninhados especificando-os
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|
// explicitamente:
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case ComplexEnumEnum(ComplexEnumEnum(MultiEnum(i,j,k))) : {
|
|
trace('$i, $j, e $k foram passados dentro desse monstro aninhado.');
|
|
}
|
|
default: trace("Isso não deve ser impresso");
|
|
}
|
|
/*
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|
Veja outros "tipos de dado algébricos" (GADT, do inglês) para mais
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|
detalhes sobre o porque eles são tão úteis.
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*/
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|
}
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|
}
|
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|
class TypedefsAndStructuralTypes {
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|
public static function example(){
|
|
/*
|
|
Aqui nós usaremos tipos typedef, ao invés de tipos base.
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|
Lá no começo, nós definimos que o tipo "FooString" é um tipo "String".
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|
*/
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|
var t1:FooString = "alguma string";
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|
|
|
/*
|
|
Aqui nós usamos typedefs para "tipos estruturais" também. Esses tipos
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|
são definidos pela sua estrutura de campos, não por herança de classe.
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|
Aqui temos um objeto anônimo com um campo String chamado "foo":
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|
*/
|
|
|
|
var anon_obj = { foo: 'hi' };
|
|
|
|
/*
|
|
A variável anon_obj não tem um tipo declarado, e é um objeto anônimo
|
|
de acordo com o compilador. Entretanto, lembra que lá no início nós
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|
declaramos a typedef FooObj? Visto que o anon_obj tem a mesma estrutura,
|
|
nós podemos usar ele em qualquer lugar que um "FooObject" é esperado.
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|
*/
|
|
|
|
var f = function(fo:FooObject){
|
|
trace('$fo foi passado para esta função');
|
|
}
|
|
f(anon_obj); // chama a assinatura de FooObject com anon_obj.
|
|
|
|
/*
|
|
Note que typedefs podem ter campos opcionais também, marcados com "?"
|
|
|
|
typedef OptionalFooObj = {
|
|
?optionalString: String,
|
|
requiredInt: Int
|
|
}
|
|
*/
|
|
|
|
/*
|
|
Typedefs também funcionam com compilação condicional. Por exemplo,
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|
nós poderíamos ter incluído isso no topo deste arquivo:
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#if( js )
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typedef Surface = js.html.CanvasRenderingContext2D;
|
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#elseif( nme )
|
|
typedef Surface = nme.display.Graphics;
|
|
#elseif( !flash9 )
|
|
typedef Surface = flash8.MovieClip;
|
|
#elseif( java )
|
|
typedef Surface = java.awt.geom.GeneralPath;
|
|
#end
|
|
|
|
E teríamos apenas um tipo "Surface" para funcionar em todas
|
|
essas plataformas.
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|
*/
|
|
}
|
|
}
|
|
|
|
class UsingExample {
|
|
public static function example() {
|
|
|
|
/*
|
|
A palavra-chave "using" é um tipo especial de import de classe que
|
|
altera o comportamento de qualquer método estático na classe.
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|
|
|
Neste arquivo, nós aplicamos "using" em "StringTools", que contém
|
|
alguns métodos estáticos para tratar tipos String.
|
|
*/
|
|
trace(StringTools.endsWith("foobar", "bar") + " deve ser verdadeiro!");
|
|
|
|
/*
|
|
Com um import "using", o primeiro argumento é extendido com o método.
|
|
O que isso significa? Bem, como "endsWith" tem um primeiro argumento
|
|
de tipo "String", isso significa que todos os tipos "String" agora
|
|
possuem o método "endsWith":
|
|
*/
|
|
trace("foobar".endsWith("bar") + " deve ser verdadeiro!");
|
|
|
|
/*
|
|
Essa técnica habilita uma grande quantidade de expressões para certos
|
|
tipos, e limita o escopo de modificações para um único arquivo.
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|
|
|
Note que a instância String *não* é modificada em tempo de execução.
|
|
O novo método adicionado não é uma parte da instância anexada, e o
|
|
compilador ainda irá gerar o código equivalente ao método estático.
|
|
*/
|
|
}
|
|
|
|
}
|
|
```
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|
Isso foi apenas o começo do que Haxe pode fazer. Para uma documentação de todos
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|
os recursos de Haxe, veja o [manual](https://haxe.org/manual) e a
|
|
[documentação de API](https://api.haxe.org/). Para um diretório de bibliotecas de terceiros
|
|
disponíveis, veja a [Haxelib](https://lib.haxe.org/)
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|
Para tópicos mais avançados, dê uma olhada em:
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|
|
* [Tipos abstratos](https://haxe.org/manual/types-abstract.html)
|
|
* [Macros](https://haxe.org/manual/macro.html)
|
|
* [Recursos do compilador](https://haxe.org/manual/cr-features.html)
|
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|
Por fim, participe do [forum Haxe](https://community.haxe.org/),
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ou no IRC [#haxe onfreenode](http://webchat.freenode.net/), ou no
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[Chat Gitter](https://gitter.im/HaxeFoundation/haxe).
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